quarta-feira, 4 de novembro de 2009



Havia muito tempo que eu precisava de umas férias. O stress do dia a dia na grande cidade estava me consumindo. A poluição me ressecava a buceta e minha libido andava meio baixa. Resolvi mudar radicalmente de cenário. Deixei Xeila X cuidando dos negócios e aterrissei no famoso aeroporto de Atlanta, nos Estados Unidos. Meu plano era percorrer o interior Norte Americano dirigindo um carro conversível qualquer, até chegar na cidade de Los Angeles. De lá eu seguiria pela costa do pacífico, visitando praias e dando para surfistas e neo-hippies em geral.
Permaneci em Atlanta por dois dias, tempo suficiente para me refazer da viagem de avião e me esbaldar com pirocas metropolitanas antes de começar minha aventura no agreste estadunidense. Comprei um Corvete dourado, conversível. Coloquei meus óculos escuros, meu batom pink sensação e meu vestido vermelho com decote ousado. Para compor o visual vesti um par de luvas brancas, um colar de pérolas e uma echarpe branca que esvoaçava pela paisagem Norte Americana. Meu carro era um fenômeno e eu estava particularmente irresistível com meu look anos 50. Ao dar a partida no motor eu já me sentia mais disposta, mais libidinosa.
De Atlanta segui rumo sudoeste, para a região conhecida como "Bible Belt". O sol árido do interior só poderia mesmo me fazer bem. Dirigi meu conversível pela madrugada e pela manhã, parando vez ou outra para comer alguma coisa, retocar a maquiagem e sadomizar hillbillies, rednecks e puritanos alike.
Às cinco da tarde eu cruzava uma auto-estrada deserta quando meu Corvete pifou. Não passava uma alma viva naquela estrada. Fiquei encostada na porta do carro passando o tempo com pequenos exercícios de pompuarismo e uma ciririca leve. Olhei no meu mapa e vi que a próxima cidade ficava uns cem quilômetros dali. Eu estava realmente fodida, não havia nada a fazer além de esperar um salvador.
Às seis e meia da tarde, quando eu já estava decidida a correr aqueles cem quilômetros à pé, vi uma caminhonete, se aproximando. O carro estava em sua velocidade máxima e ao passar por mim, não parou. Eu fiquei pulando e sacudindo os braços tentando chamar a atenção do motorista. A caminhonete freou de repente e deu marcha ré. Li na porta enferrujada uns dizeres escritos em tinta descascada que diziam "Bob Johnsons' Car Repair". o motorista era um rapaz que usava um macacão sujo de graxa, uma camiseta branca de malha - com as mangas dobradas para cima mostrando uma tatuagem de coração-, e o cabelo untado de brilhantina penteado para trás. Coloquei minhas malas na traseira do caminhão e me sentei no banco do carona, reclamando alegremente do calor. Quando eu o chamei de Bob Johnson, ele se assustou, perguntou como eu sabia o nome dele. Simplesmente sorri e me apresentei.
Bob seguiu por uns dez quilômetros na auto-estrada e tomou um desvio que não estava em meu mapa. Pensei que ele fizera aquilo para me estuprar no mato, mas infelizmente Bob era um jovem muito respeitoso e essas idéias nem passavam por sua cabeça. Bob me explicou que aquela era a estrada para Summerville, uma pequena cidade a trinta quilômetros dali. Ele me disse que estava escurecendo e aquela estrada não era segura à noite. Pela manhã ele viria rebocar meu carro e o deixaria pronto para que eu pudesse seguir viagem antes do meio-dia. Agradeci.
Summerville era uma cidade aparentemente deserta. Não era mais do que sete e trinta da noite, mas não havia ninguém nas ruas. Bob me levou para sua casa dizendo que a única pensão da cidade não aceitava ninguém depois das sete. A cidade inteira, à noite, se trancafiava em casa com medo sei lá de quê.
Entramos na garagem da oficina e Bob rapidamente trancou tudo com cadeados, correntes, e mobílias para bloquear as portas. Subimos para o segundo andar, onde Bob morava. Perguntei se eu poderia tomar um banho, ele disse que sim. No banheiro, tirei minha roupa, abri o chuveiro e deixei aquela ducha me estimular os sentidos. Quando saí do banho, enrolada em uma toalha pequena, Bob estava arrumando o sofá, onde ele disse que passaria a noite. Eu encarei seus olhos, que pareciam cheios de desejos contidos, e tirei a toalha. Pasmo, Bob abriu a boca; as putas que ele deve ter comido em sua vida não deveriam chegar aos meus pés. Caminhei lentamente em sua direção. Bob se assentou no sofá. Me aproximei e comecei a alisar seu cabelo. Ele beijou meus mamilos, segurando minha bunda com ambas as mãos sujas de graxa. Levantei a perna e a apoiei no sofá. Bob abaixou a cabeça e começou a trabalhar com a língua. Meu grelho ficou inchado ao sentir aquela boca me estimulando a vulva. Vi o tamanho de sua mala. Bob abriu o zíper do macacão, tirando o seu cacete latejante e as bolas de seu saco. Ajoelhei-me em sua frente e beijei aquele membro. Enfiei as bolas de seu saco em minha boca e as acariciei com a língua. O pré-sêmen começou a escorrer pela cabeça de seu caralho. Não podendo mais agüentar, sentei no colo do mecânico. Minha buceta se deleitou com cada palmo daquela piroca. Bob me segurou pelas ancas e levantou. De pé comigo colada à cintura, ele caminhou até a janela e abriu-a senti a brisa quente me refrescando o cu. Bob me tirou o caralho e me virou de bruços. Apoiei meus braços no parapeito da janela e ele me enfiou o cacete no rego. Urrei feito uma louca, se a rua não estivesse deserta, teriam chamado a polícia. Seu braço direito me estimulava a vulva. Quando estávamos prestes a goza, Bob tirou seu cacete de meu cu e lançou jatos de porra pelas minhas costas. Por um breve instante, enquanto sentia o líquido quente escorrer rumo ao meu rego, pensei ter visto, parado na esquina, um vulto sinistro, de cabelos vermelhos, gorro verde, olhos luminosos e garras aduncas. Pisquei os olhos com intensidade e a visão desapareceu nas brumas da noite. Me voltei em direção a Bob, no intuito de afastar os terríveis presságios que me assolaram, e lambi com ardor as últimas gotas daquele sêmen leitoso e forte.
Trepamos mais umas quatro vezes antes de cair no sono.
Acordei por volta das sete. Como não vi sinal de café da manhã, conclui que Bob havia saído para buscar meu carro, antes mesmo de comer alguma coisa. Abri a pequena geladeira, peguei alguns ingredientes e comecei a fazer uns ovos com bacon. Quando os ovos estavam ficando no ponto, escutei a campainha da porta. Olhei pela janela da sala e vi dois homens parados perto da escada. Abri a porta e eles mostraram seus distintivos: Agent Fox Mulder e Agent Dana Scully - que na verdade era meio masculina mas não chegava a ser homem-, ambos do FBI. Convidei-os a entrar. Agent Fox perguntou quem eu era e o que fazia ali. Contei-lhe rapidamente sobre meu carro quebrado e a impossibilidade de conseguir uma vaga na pensão. Disse que Bob Johnson deveria estar buscando o meu carro naquele exato momento. Agent Scully disse que não. Essa manhã, Bob Johnson havia sido encontrado morto, em um celeiro abandonado, dois quilômetros fora da cidade. Abri minha carteira e lhes mostrei minhas credenciais. Agent Scully pegou meus documentos e foi dar um telefonema. Perguntei se poderia ver o corpo, talvez eu pudesse ajudar em alguma coisa. Agent Dana Scully, em seu telefonema, descobriu que eu já havia ajudado o FBI em três outros casos. Agent Fox, então, decidiu que eu poderia ser útil.
Fomos ao necrotério ver o corpo. Pobre Bob Johnson, morreu de forma horrível. Seu cadáver manteve impresso na face os pavores vividos nas suas últimas horas. O corpo estava mutilado: o pênis fora removido com precisão impressionante. Quem quer que havia feito aquilo sabia muito bem como agir. O músculo do pênis fora retirado juntamente com a pele, os testículos e parte do ânus. O meio das pernas de Bobo era um vazio assustador. O assassino não poupou talentos e requintes de crueldade.
Quando saímos do necrotério, Agent Fox me informou da antiga lenda do Fantasma de Summerville. Bob Johnson não era a primeira vítima. Os crimes começaram há muitos anos e sempre ocorriam na mesma época, dois dias antes de Valentine's Day.
Valentine's Day iria acontecer no dia seguinte e eu estava disposta a impedir que ao cair da noite o tal Fantasma amputasse outro caralho. Me despedi dos dois agents dizendo que iria procurar algumas pistas. Eles sorriram cinicamente. Tenho certeza de que nenhum dos dois acreditava em minhas capacidades tupiniquins. Fui saber mais tarde que o FBI vinha investigando o caso havia muito anos, mas nunca conseguiram resolver o mistério.
Decidi começar do princípio e fui à biblioteca vasculhar nos jornais o histórico dos assassinatos cometidos pelo Fantasma de Summerville.
A bibliotecária me olhou desconfiada quando pedi os jornais, mas acabou se mostrando prestativa. Em uma breve busca descobri coisas realmente muito interessantes. Misteriosamente os crimes do Fantasma não eram mencionados em nenhum periódico local. Os primeiros jornais até falavam sobre as vítimas - todos homens, todos mutilados- mas não deixavam pistas. No início pensava-se que os assassinatos eram crimes casuais, mas com o decorrer dos anos eles se tornaram mitos e o povo passou a temer o dito Fantasma. Durante o Valentine's Day, nem as mulheres ousavam sair nas ruas depois das sete da noite. Apesar das poucas informações sobre os assassinatos, os obituários me revelaram maravilhas. Os primeiros homens a morrer foram Jefferson Marble, Walter Perckinson e Steve Johnson. No ano seguinte Wellington Marble e Danton Perckinson. Nos anos que se seguiram foram alguns Roberts, Peters, Michaels, Davids, Nathans, etc, todos de sobrenome Marble, Perckinson ou Johnson. Finalmente, eu havia encontrado um padrão lógico. O Fantasma de Summerville começava a se materializar em minha cabeça. Uma volta pela cidade me serviu como um balde de água fria. A maioria das pessoas em Summerville era ou Marble ou Perckinson ou Johnson. Todos por ali eram parentes, próximos ou distantes. fiquei bastante frustrada.
Quando por acaso, eu passava perto da biblioteca mais uma vez, a bibliotecária, na porta, fez um discreto sinal para mim. Eu fui ver o que ela queria. A bibliotecária trancou a porta com a chave e fomos para sua mesa. Seu nome era Shirley, e seu sobrenome Marble. Ela deveria ter a mesma idade que eu.
Shirley Marble me disse que ninguém da cidade falaria comigo ou com nenhum dos FBI agents. Todos ali estavam dispostos a manter o terrível segredo do Fantasma de Summerville. Eu lhe disse que podia confiar em mim. Eu estava ali para ajudar e não permitiria que ninguém mais sofresse o mesmo que Bob Johnson. Criando um pouco de coragem, mas ainda bastante relutante, Shirley Marble me contou que um de seus irmãos havia sido assassinado pelo Fantasma no ano anterior. Estimulei sua narrativa dando-lhe um abraço apertado. Em prantos, com a cabeça escondida em meus seios, Shirley finalmente revelou a terrível história.
A primeira série de assassinatos começou nos dias próximos do Valentine's Day de 1972, mas a história teve seu início vinte anos antes, exatamente no dia 14 de Fevereiro de 1952. Faltavam dois dias para Valentine's Day e todos os jovens da cidade sonhavam em conseguir um date para o grande baile da escola. Nenhum deles poderia adivinhar o que estaria para acontecer.
No ano anterior, em 1951, um jovem imigrante irlandês apareceu na cidade para trabalhar nas fazendas da região, seu nome era Jack O'Neil. Ele não tinha mais que dezenove anos. O'Neil não era muito popular junto aos outros rapazes, "o povo daqui sempre foi um tanto racista," disse Shirley, porém uma jovem se apaixonou por ele, seu nome era Cindy Perckinson. Os dois começaram a namorar secretamente, mas o escândalo começou a correr Summerville. "Ninguém se conformava em ver uma típica garota da cidade de amores com um imigrante pobre e irlandês que trabalhava no campo," a bibliotecária me narrou timidamente. "Então, dois dias antes do Valentine's Day, o ódio de alguns dos rapazes da cidade chegou ao limite. Cindy e O'Neil estavam juntos em um celeiro próximo ao rio - o mesmo celeiro onde os corpo geralmente são encontrados. Alguns dizem que ela estava grávida e se preparava para fugir da cidade com o jovem O'Neil. Quando os dois estavam entregues ao amor, o celeiro foi invadido por seis dos nossos rapazes, liderados por Bill Johnson, ex-namorado de Cindy. Eles separaram O'Neil e Cindy e começaram a surrar o jovem irlandês. Cindy gritava 'oh please, stop it, stop it! Oh, please...' Os rapazes riam como loucos. Eles a ofenderam, disseram que era vergonhoso ter uma garota de Summerville se deitando com um irlandês sujo. O'Neil não pode lutar contra todos eles, os seis o seguraram no chão. Bill, experiente castrador de porcos, com um canivete, lentamente lhe arrancou os testículos, a glande, o pênis, e parte do reto. O'Neil sofreu cada instante, pois toda vez que desmaiava, os rapazes jogavam água fria para acordá-lo. Cindy foi obrigada a assistir toda a cena. A tortura de O'Neil durou muitas horas, e quando ele finalmente se esvaiu em sangue, Cindy, enlouquecida 'oh, my God!', fugiu em direção ao rio. Os rapazes a viram se jogar na água e desaparecer. Seu corpo nunca foi encontrado. A polícia abafou o caso da morte de O'Neil, a família de Cindy decidiu não tocar no assunto, pois estavam envergonhados do romance dela e não aprovavam a união. tudo foi esquecido, até que vinte anos mais tarde os assassinatos começaram, no mesmo dia em que Cindy e O'Neil morreram."
Perguntei a Shirley se Jefferson Marble, Walter Perckinson e Steve Johnson - os primeiros a serem mortos em 1972- estavam entre os seis rapazes que castraram O'Neil. Shirley respondeu que sim. Dois dos outros rapazes, Patrick Perckins e Jason Marble, morreram nos anos seguintes. Curiosamente, Billy Johnson, o líder do grupo, não estava entre os homens assassinados pelo Fantasma. Comentei o fato com a bibliotecária. Shirley então me informou que Billy, na verdade, ainda vivia. O Fantasma talvez o tivesse poupado porque Billy havia sofrido um terrível acidente.
O medo e a culpa fez com que o caso do Fantasma do Summerville se transformasse num tabu para a população daquela cidade. Os descendentes dos Marbles, Perckinsons e Johnsons, passaram a suportar a maldição em silêncio. Durante os dois dias que precediam o feriado de Valentine's Day ninguém em Summerville saía às ruas, nem a polícia. No resto do ano, as pessoas procuravam não se arriscar e continuavam mantendo as portas trancadas.
Perguntei quantos anos tinha Cindy quando ela se suicidou. Shirley me disse que a jovem tinha apenas 17 anos.
Eu estava me preparando para sair da biblioteca quando Shirley me perguntou se eu precisava de mais alguma coisa. Entendi o recado e a deixei me chupar a buceta, mas como não havia tempo a perder, parei por ali.
Procurei a lista telefônica e anotei alguns endereços. Demorei meia hora para percorrer a cidade batendo nas portas das pessoas de minha lista. Encontrei Agent Fox Mulder e Agent Dana Scully encostados na porta de um Mercedes preto, supus que era o carro oficial que eles usavam. Faltavam duas horas para o povo se trancar em suas casas. Os dois agents abriram seus sorrisos cínicos quando me viram chegando com um chapéu maravilhoso, de abas largas, maravilhosamente decorado com delicadas flores de ceda, que exigiram mãos bastante habilidosas e precisas para serem feitas. Os dois me perguntaram se eu já havia desvendado o mistério ou se estava apenas fazendo compras. Lhes respondi que o caso estava resolvido. Para provar que estava certa, abri a bolsa e retirei um jarro contendo um pênis amputado, embebido em formol. Coloquei o jarro em cima do capô da Mercedez, dizendo que apesar de saber quem era o Fantasma, e o porque das mortes, eu jamais revelaria o segredo. No meu modo de ver as coisas, o Fantasma merecia continuar sua missão. Agent Mulder e Agent Scully, tentaram me deter. Dei dois telefonemas para os altos escalões do governo e ambos os agents foram temporariamente exonerados de seus cargos, sendo obrigados e entregar seus distintivos enquanto eu estivesse no país. Um helicóptero veio de Washington com ordens de me levar imediatamente até a Casa Branca, para resolver uma perigosa intriga internacional. Antes de alçar vôo, lancei um beijo para meus amigos Agent Mulder e Agent Scully e disse que se o FBI quisesse poderia continuar investigando o mistério, mas meu conselho era que os bons cidadãos de Summerville continuassem trancados em suas casas.

Em meu diário secreto escrevi a história completa do Fantasma de Summerville, a título de referência futura. O Fantasma se chamava Misses Jackeline Murray Johnson , uma mulher de aproximadamente 40 anos, dona de uma loja de chapéus na parte central da cidade. Após ouvir o relato da bibliotecária chupadora de grelos, busquei na lista telefônica pessoas, ou estabelecimentos comerciais que não pertenciam a nenhum Perckinson, Marble ou Johnson. Eu tinha uma suspeita de que o Fantasma era um forasteiro, de alguma forma envolvido nas barbaridades ocorridas na noite de Valentine's Day em 1952.
Com uma rápida pesquisa, descobri que somente Miss Jackeline Murray Johnson se encaixava no perfil que eu procurava, os outros suspeitos estavam fora de cogitação, pois eram uma moça de vinte e dois anos em coma há vinte anos, um senhor de noventa anos sem os braços, um intercambista tibetano residente na cidade havia apenas seis meses.
Confesso que de início pensei que o Fantasma fosse a própria Cindy Perckinson, retornada das trevas para vingar seu amado. Eu não estava completamente errada em minhas suspeitas. Havia um quebra-cabeças a ser montado, e com uma breve busca pela cidade, consegui juntar todas as peças e encontrar o assassino.
Entrei na loja de Miss Johnson e simulei interesse na variada seleção de chapéus, todos feitos à mão, de acordo com ela. Mr. Johnson, imóvel, permanecia sentado em uma cadeira de rodas em um canto da loja, de olhos abertos, nos encarando. Pedi para ver um dos chapéus que estava na parte mais alta da estante. Misses Jackeline subiu um em uma escada para alcançar a caixa, aproveitei e lhe derrubei com um golpe. Acertei-lhe uma coronhada na cabeça e pulei em direção a Mr. Billy Johnson, até então eu não podia ter certeza de quem era o Fantasma. Chutei a cadeira de rodas e Mr. Johnson caiu imóvel no chão. amarrei os dois e fechei a loja. Acordei Miss Jackeline e disse a ela que ela tinha exatos cinco minutos para me convencer de que ela deveria continuar viva apesar dos crimes que havia cometido. Misses Johnson, então, começou a chorar, entregue ao cansaço, e revelou toda a história.
De acordo com a própria Misses Jackeline, Cindy, sua mãe, depois de ver o namorado morrer nas mãos dos seis rapazes, pulou no rio e desapareceu, sendo dada como morta. Porém, algumas horas depois ela acordava quilômetros de distância de Summerville. Vendo as luzes daquela cidade cruel que tanto horror havia lhe trazido, Cindy, acariciando a barriga, jurou se vingar das futuras gerações de Marbles, Perckinsons e Johnsons.
Cindy Perckinson, mudou de nome e viajou para outro Estado, para dar a luz a seu bebê, um menino, de nome Jack e cabelos ruivos, como os do pai. Ao longo dos anos que se seguiram, Cindy, que se tornou amarga e doentia, alimentou no filho um desejo psicótico de vingança contra todos que haviam trazido sua desgraça. Jack, exímio na arte dos bisturis, tendo praticado muito, de início com pequenos animais, depois com humanos de grande porte, ao completar vinte anos, matou a mãe, guardou o corpo em uma mala, travestiu-se, trocou seu nome para Jackeline e em julho de 1970 mudou-se para Summerville para levar adiante a missão deixada por sua mãe. Jackeline começou a trabalhar na loja de Miss Ethel Johnson, esposa de Billy Johnson. Três meses depois a fez com que a pobre Ethel sofresse um terrível acidente de carro - Ethel havia sido amiga de Cindy, e era a responsável por todos saberem do namoro proibido. Seis meses depois Jackeline casou-se com Mr. Billy Johnson. O casal saiu em lua de mel, e Misses Jackeline, aproveitando o espanto de Mr. Billy ao ver que ela era na verdade um homem, quebrou sua coluna, privando Billy Johnson de todos os movimentos. Jackeline então começou sua vingança. No Valentine's Day de 1972, nasceu o Fantasma de Summerville. Jackeline Murray Johnson sequestrava suas vítimas fingindo estar em perigo. Depois as assassinava na frente do marido. Mr. Billi Johnson, preso no próprio corpo, sem poder se comunicar com o mundo exterior, assisitu a todos os assassinatos.
Imediatamente desamarrei a pobre Jackeline e me desculpei pela descompostura de tê-la abatido. Garanti que seu segredo permaneceria seguro comigo e perguntei o que ela fazia com os pênis que arrancava. Misses Jackeline ficou feliz de me mostrar seu esconderijo secreto, onde mantinha sua coleção de pênis conservados em jarros. Perguntei se eu poderia ficar com um deles, o menos significativo talvez, só para provar para a dupla de agents do FBI que eu havia realmente resolvido o caso. Misses Jackeline ficou feliz em atender meu pedido e ainda me deu um belíssimo chapéu como prova de nossa amizade.

Um comentário:

  1. Elementar minha cara, já fui detetive e toda história envolvendo fantasma, como o fantasma de Summerville, não tem nada a ver com fantasmas e sim com gente, gente fruto do trágico acontecimento ocorrido com o irlandês Jach O'Neil e Cindy, que conseguiu fugir. A vingança, própria do ser humano, fatalmente um dia aconteceria, e assim Jackeline (Jack) consumou o inevitável, parabéns pela longa história. Aproveitando o espaço, visite o meu blog, tucanlino-dominus.blogspot.com, é isso aí.

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